terça-feira, 12 de junho de 2012

Analisando o panorama do uso das mídias nas nossas escolas.


Nossa!!! Muito interessante poder assistir vários vídeos de experiências em sala de aula. Vídeos registrando atividades diversas, unindo a teoria com a prática. Tornando a teoria mais prazerosa, contagiando todos os alunos a participar das atividades propostas pelos professores.
Trabalhos com vídeos podem fazer inúmeras leituras e interpretações de cenas, assuntos, conteúdos, imagens, linguagem verbal e não verbal ao mesmo tempo; com molduras podem externar manualmente os conhecimentos de mundo; jornal na escola é um meio interacionista e motivador, levando os alunos a leitura, escrita e interpretação;  com a rádio na escola podem desenvolver aspectos sensoriais, interpretativos, dinamizando produções orais e escrita; etc. são ideias interessantes para motivar os alunos a leitura, interpretação e escrita, já que estas são umas das maiores dificuldades detectadas em nossos alunos. Ideias estimulantes que proporcionarão a interação/ socialização dos alunos.
São coisas simples, antiga que podemos inovar e adaptar a realidade de cada escola. Os gastos não são dispendiosos, poderão fazer com chamex, papel pardo, microfone, caixa de som, computador, etc. Mecanismos que praticamente todas as escolas já disponibilizam. Cujos resultados são satisfatórios, qualitativo e empolgante aos alunos. Além de incluir conteúdos curriculares nas atividades planejadas.
CENTRO DE ENSINO MÉDIO SANTA TEREZINHA
PLANO DE AULA
Professora: Alessandra Ferreira de Moraes

Disciplina
Língua Portuguesa   
Ensino Médio
1º 
Turma
A, B, C, D e E   
Período
23/04 a 27/04/2012
COMPETÊNCIA

•    Utilizar de teorias e práticas para transmitir com competência assuntos e aspectos hipertextuais.
HABILIDADE

    Conhecer as características/aspectos de um hipertexto.
    Saber produzir um vídeo em que apresente alguns aspectos hipertextuais.
    Refletir sobre a influência e importância de hipertextos no ensino e aprendizagem.
EIXO TEMÁTICO
Teoria e Pratica

CONTEÚDO

23/04/2012 a 27/04/2012.

05 aulas   
Gêneros Digitais: Hipertextos

METODOLOGIA

 23/04/2012- Explicar o que vem a ser este gênero digital “hipertextos”, com textos utilizando data show, e exemplos de vídeos e textos que aparecem estes hipertextos.
24/04/2012- Analisar visualmente e após verbalmente alguns aspectos hipertextuais, utilizados pelos autores dos vídeos, após assistires uma seleção de dois vídeos retirados do you tube.
25/04/2012 – Discussão sobre os aspectos hipertextuais encontrados nos vídeos da aula anterior.
                   - Em dupla – Cada grupo deverá pensar em um assunto relacionado ao mundo virtual, por ex.: rackers, poluição digital, roubo bancário virtual, sites de relacionamentos, pesquisas, etc. a partir do assunto escolhido pela dupla, selecionar dados sobre o assunto, como textos, vídeos, fotos, etc.
26/04/2012 e 27/04/2012- Montar um vídeo utilizando o programa Movie Maker.

RECURSOS

    Quadro
    Pincel
    Computador
    Data show
    Caixa de som
    Impressora
    Pen drive
    Internet
AVALIAÇÃO

- Participação
- Cooperação
- Produção de gênero virtual “hipertexto”


BIBLIOGRAFIA

http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/index.html?codpessoa=462014&nome=ALESSANDRA%20FERREIRA%20DE%20MORAES&caminho=webfolio/Mod86886/

http://alessandraferreiramoraes.blogspot.com.br/

HTTP://www.youtube.com/watch?v=SRMG2aUowz4

http://www.youtube.com/watch?v=iphEbL4KS2o

http://www.youtube.com/watch?v=QmRtkveG56w

http://www.youtube.com/watch?v=q0g1zWxvO7U




OBSERVAÇÃO






















Repositórios educacionais de material multimídia


Uma das dificuldades encontradas nas escolas e a dificuldade de leitura e interpretação em todos os âmbitos e disciplinas. Mas por outro lado, cabe-nos refletir a nossa posição e exigimento em interpretarmos textos determinados pelo professor, sendo que ás vezes o próprio educando não sabe interpretar o mundo em que o mesmo se encontra. Coisas simples não são familiarizadas com os mesmos, agora, nós queremos que eles entendam o que é signo linguísticos, e olha que muitos não sabem identificar e entender muitos.
Nós enquanto professores de Língua Portuguesa empregamos a situação pela falta do hábito a leitura, muitos estudos comprovam que pais leitores terão filhos apreciadores de livros. Será que este problema, o culpado são os pais? Ou podemos enquanto educadores influenciar de forma significativa esta situação? Claro que sim, não temos obrigação de torná-los leitores, mas nossa missão é fazer nossos alunos a apreciar uma boa leitura, a deixar de ler inocentemente, e passar a ser leitores críticos, lendo linhas e entrelinhas. Refletir sobre situações de sua vivência, tanto aspectos sociais, econômicos, políticos, etc. Ser formadores de opinião.
Um dos meios de incentivo a leitura de mundo, observando fatos simples e significativos para si, aprender a fazer leitura de mundo, é a utilização de mídia. Através dela viajamos no tempo, cultura, lugar. Levando o aluno a refletir sua realidade sobre as outras através dessa viajem.
Nós temos a responsabilidade ao decidirmos exercer este papel educacional, mas também não somos perfeitos, estamos em processo de formação assim como nossos alunos, como diz Paulo Freire “seja parte integrante do aprender a aprender”, para o aprender a fazer (Célestien Freinet).

DIa dos namorados

 Feliz dia dos Namorados 2012

Meu Eterno Namorado

Aline Barros

Não há nada que você me faça
Pra que eu te ame mais
Não há nada que você me diga
Pra que eu te esqueça
Você é a maior prova do carinho e do cuidado,
Desse Deus que te fez pra ser só meu
Depois de sonhar com teu sorriso,
Eu acordei e vi
O teu nome estava bem guardado
E protegido em Deus pra mim
Você é o sonho mais real
Que Deus me fez viver
Gerações futuras vão saber
Sobre mim e você
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogá-lo
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado
Depois de sonhar com teu sorriso
Eu acordei e vi
O teu nome estava bem guardado
E protegido em Deus pra mim
Você é o sonho mais real
Que Deus me fez viver
Gerações futuras vão saber
Sobre mim e você
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogá-lo
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado
Corri na tua direção
Na direção do teu sorriso
Nos teus braços
Pro teu coração
Pros teus sonhos
Pra tua visão
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogá-lo
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado




"O amor é a única coisa que nos faz perder o tempo, perder a rua, perder o chão...
Nossa vida sem amor, é uma vida fútil, sem sentido real...
por isso vamos amar, e amar cada dia mais e mais...... Te amo muito meu eterno namorado FERNANDO!

Criatividade é o que importa, Chega de Ctrl +c e Ctrl +V


Hoje em dia por falta de tempo ou desinteresse, o CRIAR está cada vez distante hoje, tudo se copia. Se formos analisar alguns anos atrás, na era em que não existia computador, celular, etc. Pouca coisa utilizaria Ctrl+C, se utilizasse este, o Crtl + V seria diferenciado, alteravam-se algumas coisas, atividades, etc. Hoje vemos muitos professores no Copiar e colar, e assim os alunos consequentemente. Como podemos chamar atenção dos mesmos? Que exemplo damos?
Ao assistir ao vídeo do Professor Lucas, ficamos impressionados com tamanha criatividade. Compor uma partitura e executa-la a partir de balões se esvaziando e enchendo, não é impressionante. Esse trabalho certamente não foi improvisado, levou vários dias de treino e experimentos para fazer a gravação.
Nós professores devemos ter a criatividade deste músico e professor, com coisas simples como bexiga fazer algo extraordinário, um trabalho belíssimo e reconhecido por todos em sua grandiosidade. Precisamos inovar, mesmo que o tempo não ajude o cansaço fatigante, etc., tudo que nos dificulta a disponibilizar tempo para sermos criativos. Precisamos saber utilizar nosso tempo, aproveitar “brechinhas” / “folguinhas” para ampliarmos nossos conhecimentos e criatividade em atividades que virão a ser desenvolvidas em sala. Se fossemos os alunos, gostaríamos de ouvir aulas como as nossas? Isso é o que tenho refletido nestes últimos meses, e levo você que está lendo este texto a refletir.

Reflexão sobre atividades desenvolvidas em sala de aula

      Os conteúdos identificados no projeto desenvolvido com meus alunos estão sim no currículo formas. 
    No decorrer do desenvolvimento do projeto, as adaqtações foram feitas conforme a necessidade, e a execução dos alunos. Toda aula por mais que planejada minusiosamente, sempre é preciso alterar algo. Os alunos se envolveram entusiasmadamente, tanto que é um conteúdo fácil e presente no cotidiano dos alunos. As variedades linguisticas podem perceber a todo lugar. O que é preciso conscientizar os alunos é do não preconceito linguistico. A importância de respeitar as várias formas de falar.
    Os alunos aprenderam que a partir dos conhecimentos individuais das tecnologias podem estudar, e melhor ainda, de forma dinâmica, descontraida e interessante. É juntar o útil ao agradavel. 
    Currículo são conceitos, atitudes e procedimentos de atividades planejadas e desenvolvidas na escola.

Plano de aula sobre variedades linguísticas


Plano de aula

Conteúdo: Variedades Linguísticas

Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Médio
Língua Portuguesa
Outras expressões: poemas, vídeos you tube, quadrinhos.
Ensino Médio
Língua Portuguesa
Estudos literários: análise e reflexão

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Compreender que a leitura e interpretação são primordiais em todos os âmbitos da vida.
  • Possibilitar o conhecimento das variedades lingüísticas e ao não preconceito linguístico.
  • Reconhecer a importância de adequação da linguagem em diferentes contextos sociais.
  • Perceber aspectos semânticos em diversos textos e oralidades.
  • Contar/narrar textos em que transpareça estas variedades linguisticas e a adequação a norma culta a escrita.
Duração das atividades
 Aulas 06 de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para que a presente aula se efetive de forma exitosa é necessário conhecimento prévio as variedades lingüísticas.

Estratégias e recursos da aula
"O que eu pediria à escola era considerar a poesia primeiro como visão direta das coisas e depois como veículo de informação prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo que se identifica basicamente com a sensibilidade poética".
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

O modo de falar do brasileiro

Alfredina Nery*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Toda língua possui variações linguísticas. Elas podem ser entendidas por meio de sua história no tempo (variação histórica) e no espaço (variação regional). As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos.

1) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita;
2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo;
3) Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões.
Assim, além do português padrão, há outras variedades de usos da língua cujos traços mais comuns podem ser evidenciados abaixo.

Variações regionais: os sotaques

Se você fizer um levantamento dos nomes que as pessoas usam para a palavra "diabo", talvez se surpreenda. Muita gente não gosta de falar tal palavra, pois acreditam que há o perigo de evocá-lo, isto é, de que o demônio apareça. Alguns desses nomes aparecem em o "Grande Sertão: Veredas", Guimarães Rosa, que traz uma linguagem muito característica do sertão centro-oeste do Brasil:

Demo, Demônio, Que-Diga, Capiroto, Satanazim, Diabo, Cujo, Tinhoso, Maligno, Tal, Arrenegado, Cão, Cramunhão, O Indivíduo, O Galhardo, O pé-de-pato, O Sujo, O Homem, O Tisnado, O Coxo, O Temba, O Azarape, O Coisa-ruim, O Mafarro, O Pé-preto, O Canho, O Duba-dubá, O Rapaz, O Tristonho, O Não-sei-que-diga, O Que-nunca-se-ri, O sem gracejos, Pai do Mal, Terdeiro, Quem que não existe, O Solto-Ele, O Ele, Carfano, Rabudo.

Drummond de Andrade, grande escritor brasileiro, que elabora seu texto a partir de uma variação linguística relacionada ao vocabulário usado em uma determinada época no Brasil.

Antigamente
"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."

Como escreveríamos o texto acima em um português de hoje, do século 21? Toda língua muda com o tempo. Basta lembrarmos que do latim, já transformado, veio o português, que, por sua vez, hoje é muito diferente daquele que era usado na época medieval.

Língua e status

Nem todas as variações linguísticas têm o mesmo prestígio social no Brasil. Basta lembrar de algumas variações usadas por pessoas de determinadas classes sociais ou regiões, para perceber que há preconceito em relação a elas.

Inicie a aula questionando os alunos sobre:
O que é variedades lingüísticas?
Onde podemos encontrar estas variedades?
O que é preconceito lingüístico?
Neste momento, chame atenção para as supostas respostas, investigando ainda mais cada um.

Atividade 01

Fazer a leitura em dupla dos seguintes poemas:
Texto 1
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)

Você acredita que a forma de falar e de escrever comprometeu a emoção transmitida por essa poesia? Patativa do Assaré era analfabeto (sua filha é quem escrevia o que ele ditava), mas sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida mesmo na Europa.

Leia agora, um poema de um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira".
Texto 2

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.

 Questões para serem resolvidas em dupla sobre os poemas:
1-     Quais são as variedades lingüísticas encontradas nos poemas?
2-     Ao ler, de qual região o vocabulário é semelhante? Rural ou Urbano?
3-     Nas cidades é possível percebermos estas variantes?
4-     Redija todas as variedades encontradas no exercícios nº1, agora passe-as para a norma culta. 
Após discutir as respostas, averiguando se alguma conincidiu.

EXPLICANDO

 Preconceito linguístico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Entende-se como preconceito linguístico o julgamento depreciativo contra determinadas variedades linguísticas. Segundo a linguista Marta Scherre, o "julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e, consequentemente, humilhante da fala do outro ou da própria fala" geralmente atinge as variedades associadas a grupos de menor prestígio social. [1]

Variação linguística e preconceito

Da mesma forma que a humanidade evolui e se modifica com o passar do tempo, a língua acompanha essa evolução e varia de acordo com os diversos contatos entre os seres pertencentes à comunidade universal. Assim, é considerada um objeto histórico, sujeita a transformações, que se modifica no tempo e se diversifica no espaço. Existem quatro modalidades que explicam as variantes linguísticas:
  1. variação histórica (palavras e expressões que caíram em desuso com o passar do tempo);
  2. variação geográfica (diferenças de vocabulário, pronúncia de sons e construções sintáticas em regiões falantes do mesmo idioma);
  3. variação social (a capacidade linguística do falante provém do meio em que vive, sua classe social, faixa etária, sexo e grau de escolaridade);
  4. variação estilística (cada indivíduo possui uma forma e estilo de falar próprio, adequando-o de acordo com a situação em que se encontra).

Ligações externas



Assistir aos vídeos: 





Considerando o vídeo, peça as duplas para registrem as respostas das questões abaixo para discutirem com as demais duplas:
1)    Vocês gostaram do vídeo? Por quê?
2)    Quais elementos mais chamaram sua atenção nas cenas? Justifiquem exemplificando.
4)    Escolham com base na fala dos personagens e registrem dois exemplos de frases que utilizam variedades lingüísticas.


ATIVIDADE 03

Atividade retirado do blog dia 12/06/2012 no site: http://desmontandotexto.blogspot.com.br/2009/08/variedades-linguisticas.html

 
 v:shapes="BLOGGER_PHOTO_ID_5371453655120318306">[variedade-linguistica1.jpg]
Variedades lingüísticas
É por meio da língua que o homem expressa suas idéias, as idéias de sua geração, as idéias da comunidade a que pertence, as idéias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida e contribui para sua renovação e constante transformação. Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara. Nesse sentido, pode-se afirmar que na língua projeta-se a cultura de um povo, compreendendo-se cultura no seu sentido mais amplo, o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais e características de uma sociedade transmitidos coletivamente.
Ao falar, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em seu discurso, uma série de dados que permite a um interlocutor identificar o grupo a que pertence.
A entonação, a pronúncia, a escolha vocabular, a preferência por determinadas construções frasais, os mecanismos morfológicos podem servir de índices que identifiquem:
a) o país ou a região de que se origina;
b) o grupo social de que faz parte (o seu grau de instrução, a sua faixa etária, o seu nível socioeconômico, a sua atividade profissional);
c) a situação (formal ou informal) em que se encontra.
As diferentes maneiras de se “usar” uma língua gera uma grande variedade lingüística.
Se alguém afirmasse “Esses gajos que estão a esperar o elétrico são uns gandulos”, não se hesitaria em classifica-lo como falante de Língua Portuguesa, em sua variante lusa.
Se por outro lado ouvisse “Se abanquem, se abanquem, tchê!”, ficaria claro que se tratava de um falante de Língua Portuguesa, em sua variante brasileira, natural do Sul do país.
O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido e devido à sua grande extensão, apresenta grandes contrastes regionais e sociais, estes últimos perceptíveis mesmo em grandes centros urbanos, em cuja periferia se concentram comunidades mantidas à margem do progresso.
Um retrato fiel, atual, de nosso país teria de colocar lado a lado: executivos de grandes empresas; técnicos que manipulam, com desenvoltura, o computador; operários de pequenas, médias e grandes indústrias; vaqueiros isolados em latifúndios; cortadores de cana; pescadores; plantadores de mandioca em humildes roças ; pompeiros que comercializam pelo sertão; indígenas.
Nos grandes centros urbanos, as variantes lingüísticas geram entre os falantes o preconceito lingüístico, e muitas pessoas são discriminadas por sua forma de falar. No entanto, alguns escritores aproveitaram este fato para caracterizar as personagens que criaram, pois perceberam a riqueza presente nas variantes regionais. Jorge Amado e Graciliano Ramos enriqueceram a literatura brasileira com personagens marcantes como Pedro Bala, Gabriela e Alexandre.
Desvincular o falante de seus costumes e caracteres lingüísticos é afasta-lo de sua essência e autenticidade.
1. Por que, no Brasil, há grandes contrastes na utilização da Língua Portuguesa?
2. Qual a sua opinião sobre o preconceito lingüístico?


ATIVIDADE 04

Os alunos neste momento produzirão um texto no caderno, com tema livre em que cada um, utilizará de seus conhecimentos e experiências para embasar suas exemplificações no decorrer da produção. Neste texto deverão aparecer diálogos, personagens, etc.

ATIVIDADE 05

Após escolher as duas produções mais criativas e dividir a sala em dois grupos em que cada um ensaiará para produzirem uma curta metragem da história.


LABORATÓRIO
Os grupos farão edição do vídeo, para apresentar na próxima aula.
A turma assistirá cada um dos vídeos, após farão comentários, o que aprenderam sobre o tema,etc.

 
 
 
 
 
Referências