terça-feira, 12 de junho de 2012

Analisando o panorama do uso das mídias nas nossas escolas.


Nossa!!! Muito interessante poder assistir vários vídeos de experiências em sala de aula. Vídeos registrando atividades diversas, unindo a teoria com a prática. Tornando a teoria mais prazerosa, contagiando todos os alunos a participar das atividades propostas pelos professores.
Trabalhos com vídeos podem fazer inúmeras leituras e interpretações de cenas, assuntos, conteúdos, imagens, linguagem verbal e não verbal ao mesmo tempo; com molduras podem externar manualmente os conhecimentos de mundo; jornal na escola é um meio interacionista e motivador, levando os alunos a leitura, escrita e interpretação;  com a rádio na escola podem desenvolver aspectos sensoriais, interpretativos, dinamizando produções orais e escrita; etc. são ideias interessantes para motivar os alunos a leitura, interpretação e escrita, já que estas são umas das maiores dificuldades detectadas em nossos alunos. Ideias estimulantes que proporcionarão a interação/ socialização dos alunos.
São coisas simples, antiga que podemos inovar e adaptar a realidade de cada escola. Os gastos não são dispendiosos, poderão fazer com chamex, papel pardo, microfone, caixa de som, computador, etc. Mecanismos que praticamente todas as escolas já disponibilizam. Cujos resultados são satisfatórios, qualitativo e empolgante aos alunos. Além de incluir conteúdos curriculares nas atividades planejadas.
CENTRO DE ENSINO MÉDIO SANTA TEREZINHA
PLANO DE AULA
Professora: Alessandra Ferreira de Moraes

Disciplina
Língua Portuguesa   
Ensino Médio
1º 
Turma
A, B, C, D e E   
Período
23/04 a 27/04/2012
COMPETÊNCIA

•    Utilizar de teorias e práticas para transmitir com competência assuntos e aspectos hipertextuais.
HABILIDADE

    Conhecer as características/aspectos de um hipertexto.
    Saber produzir um vídeo em que apresente alguns aspectos hipertextuais.
    Refletir sobre a influência e importância de hipertextos no ensino e aprendizagem.
EIXO TEMÁTICO
Teoria e Pratica

CONTEÚDO

23/04/2012 a 27/04/2012.

05 aulas   
Gêneros Digitais: Hipertextos

METODOLOGIA

 23/04/2012- Explicar o que vem a ser este gênero digital “hipertextos”, com textos utilizando data show, e exemplos de vídeos e textos que aparecem estes hipertextos.
24/04/2012- Analisar visualmente e após verbalmente alguns aspectos hipertextuais, utilizados pelos autores dos vídeos, após assistires uma seleção de dois vídeos retirados do you tube.
25/04/2012 – Discussão sobre os aspectos hipertextuais encontrados nos vídeos da aula anterior.
                   - Em dupla – Cada grupo deverá pensar em um assunto relacionado ao mundo virtual, por ex.: rackers, poluição digital, roubo bancário virtual, sites de relacionamentos, pesquisas, etc. a partir do assunto escolhido pela dupla, selecionar dados sobre o assunto, como textos, vídeos, fotos, etc.
26/04/2012 e 27/04/2012- Montar um vídeo utilizando o programa Movie Maker.

RECURSOS

    Quadro
    Pincel
    Computador
    Data show
    Caixa de som
    Impressora
    Pen drive
    Internet
AVALIAÇÃO

- Participação
- Cooperação
- Produção de gênero virtual “hipertexto”


BIBLIOGRAFIA

http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/index.html?codpessoa=462014&nome=ALESSANDRA%20FERREIRA%20DE%20MORAES&caminho=webfolio/Mod86886/

http://alessandraferreiramoraes.blogspot.com.br/

HTTP://www.youtube.com/watch?v=SRMG2aUowz4

http://www.youtube.com/watch?v=iphEbL4KS2o

http://www.youtube.com/watch?v=QmRtkveG56w

http://www.youtube.com/watch?v=q0g1zWxvO7U




OBSERVAÇÃO






















Repositórios educacionais de material multimídia


Uma das dificuldades encontradas nas escolas e a dificuldade de leitura e interpretação em todos os âmbitos e disciplinas. Mas por outro lado, cabe-nos refletir a nossa posição e exigimento em interpretarmos textos determinados pelo professor, sendo que ás vezes o próprio educando não sabe interpretar o mundo em que o mesmo se encontra. Coisas simples não são familiarizadas com os mesmos, agora, nós queremos que eles entendam o que é signo linguísticos, e olha que muitos não sabem identificar e entender muitos.
Nós enquanto professores de Língua Portuguesa empregamos a situação pela falta do hábito a leitura, muitos estudos comprovam que pais leitores terão filhos apreciadores de livros. Será que este problema, o culpado são os pais? Ou podemos enquanto educadores influenciar de forma significativa esta situação? Claro que sim, não temos obrigação de torná-los leitores, mas nossa missão é fazer nossos alunos a apreciar uma boa leitura, a deixar de ler inocentemente, e passar a ser leitores críticos, lendo linhas e entrelinhas. Refletir sobre situações de sua vivência, tanto aspectos sociais, econômicos, políticos, etc. Ser formadores de opinião.
Um dos meios de incentivo a leitura de mundo, observando fatos simples e significativos para si, aprender a fazer leitura de mundo, é a utilização de mídia. Através dela viajamos no tempo, cultura, lugar. Levando o aluno a refletir sua realidade sobre as outras através dessa viajem.
Nós temos a responsabilidade ao decidirmos exercer este papel educacional, mas também não somos perfeitos, estamos em processo de formação assim como nossos alunos, como diz Paulo Freire “seja parte integrante do aprender a aprender”, para o aprender a fazer (Célestien Freinet).

DIa dos namorados

 Feliz dia dos Namorados 2012

Meu Eterno Namorado

Aline Barros

Não há nada que você me faça
Pra que eu te ame mais
Não há nada que você me diga
Pra que eu te esqueça
Você é a maior prova do carinho e do cuidado,
Desse Deus que te fez pra ser só meu
Depois de sonhar com teu sorriso,
Eu acordei e vi
O teu nome estava bem guardado
E protegido em Deus pra mim
Você é o sonho mais real
Que Deus me fez viver
Gerações futuras vão saber
Sobre mim e você
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogá-lo
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado
Depois de sonhar com teu sorriso
Eu acordei e vi
O teu nome estava bem guardado
E protegido em Deus pra mim
Você é o sonho mais real
Que Deus me fez viver
Gerações futuras vão saber
Sobre mim e você
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogá-lo
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado
Corri na tua direção
Na direção do teu sorriso
Nos teus braços
Pro teu coração
Pros teus sonhos
Pra tua visão
As muitas águas não podem apagar
O nosso amor
Nem os rios afogá-lo
Onde você estiver é só chamar
Que eu também vou, meu amor
Meu eterno namorado




"O amor é a única coisa que nos faz perder o tempo, perder a rua, perder o chão...
Nossa vida sem amor, é uma vida fútil, sem sentido real...
por isso vamos amar, e amar cada dia mais e mais...... Te amo muito meu eterno namorado FERNANDO!

Criatividade é o que importa, Chega de Ctrl +c e Ctrl +V


Hoje em dia por falta de tempo ou desinteresse, o CRIAR está cada vez distante hoje, tudo se copia. Se formos analisar alguns anos atrás, na era em que não existia computador, celular, etc. Pouca coisa utilizaria Ctrl+C, se utilizasse este, o Crtl + V seria diferenciado, alteravam-se algumas coisas, atividades, etc. Hoje vemos muitos professores no Copiar e colar, e assim os alunos consequentemente. Como podemos chamar atenção dos mesmos? Que exemplo damos?
Ao assistir ao vídeo do Professor Lucas, ficamos impressionados com tamanha criatividade. Compor uma partitura e executa-la a partir de balões se esvaziando e enchendo, não é impressionante. Esse trabalho certamente não foi improvisado, levou vários dias de treino e experimentos para fazer a gravação.
Nós professores devemos ter a criatividade deste músico e professor, com coisas simples como bexiga fazer algo extraordinário, um trabalho belíssimo e reconhecido por todos em sua grandiosidade. Precisamos inovar, mesmo que o tempo não ajude o cansaço fatigante, etc., tudo que nos dificulta a disponibilizar tempo para sermos criativos. Precisamos saber utilizar nosso tempo, aproveitar “brechinhas” / “folguinhas” para ampliarmos nossos conhecimentos e criatividade em atividades que virão a ser desenvolvidas em sala. Se fossemos os alunos, gostaríamos de ouvir aulas como as nossas? Isso é o que tenho refletido nestes últimos meses, e levo você que está lendo este texto a refletir.

Reflexão sobre atividades desenvolvidas em sala de aula

      Os conteúdos identificados no projeto desenvolvido com meus alunos estão sim no currículo formas. 
    No decorrer do desenvolvimento do projeto, as adaqtações foram feitas conforme a necessidade, e a execução dos alunos. Toda aula por mais que planejada minusiosamente, sempre é preciso alterar algo. Os alunos se envolveram entusiasmadamente, tanto que é um conteúdo fácil e presente no cotidiano dos alunos. As variedades linguisticas podem perceber a todo lugar. O que é preciso conscientizar os alunos é do não preconceito linguistico. A importância de respeitar as várias formas de falar.
    Os alunos aprenderam que a partir dos conhecimentos individuais das tecnologias podem estudar, e melhor ainda, de forma dinâmica, descontraida e interessante. É juntar o útil ao agradavel. 
    Currículo são conceitos, atitudes e procedimentos de atividades planejadas e desenvolvidas na escola.

Plano de aula sobre variedades linguísticas


Plano de aula

Conteúdo: Variedades Linguísticas

Modalidade / Nível de Ensino
Componente Curricular
Tema
Ensino Médio
Língua Portuguesa
Outras expressões: poemas, vídeos you tube, quadrinhos.
Ensino Médio
Língua Portuguesa
Estudos literários: análise e reflexão

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Compreender que a leitura e interpretação são primordiais em todos os âmbitos da vida.
  • Possibilitar o conhecimento das variedades lingüísticas e ao não preconceito linguístico.
  • Reconhecer a importância de adequação da linguagem em diferentes contextos sociais.
  • Perceber aspectos semânticos em diversos textos e oralidades.
  • Contar/narrar textos em que transpareça estas variedades linguisticas e a adequação a norma culta a escrita.
Duração das atividades
 Aulas 06 de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para que a presente aula se efetive de forma exitosa é necessário conhecimento prévio as variedades lingüísticas.

Estratégias e recursos da aula
"O que eu pediria à escola era considerar a poesia primeiro como visão direta das coisas e depois como veículo de informação prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo que se identifica basicamente com a sensibilidade poética".
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

O modo de falar do brasileiro

Alfredina Nery*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Toda língua possui variações linguísticas. Elas podem ser entendidas por meio de sua história no tempo (variação histórica) e no espaço (variação regional). As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos.

1) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita;
2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo;
3) Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões.
Assim, além do português padrão, há outras variedades de usos da língua cujos traços mais comuns podem ser evidenciados abaixo.

Variações regionais: os sotaques

Se você fizer um levantamento dos nomes que as pessoas usam para a palavra "diabo", talvez se surpreenda. Muita gente não gosta de falar tal palavra, pois acreditam que há o perigo de evocá-lo, isto é, de que o demônio apareça. Alguns desses nomes aparecem em o "Grande Sertão: Veredas", Guimarães Rosa, que traz uma linguagem muito característica do sertão centro-oeste do Brasil:

Demo, Demônio, Que-Diga, Capiroto, Satanazim, Diabo, Cujo, Tinhoso, Maligno, Tal, Arrenegado, Cão, Cramunhão, O Indivíduo, O Galhardo, O pé-de-pato, O Sujo, O Homem, O Tisnado, O Coxo, O Temba, O Azarape, O Coisa-ruim, O Mafarro, O Pé-preto, O Canho, O Duba-dubá, O Rapaz, O Tristonho, O Não-sei-que-diga, O Que-nunca-se-ri, O sem gracejos, Pai do Mal, Terdeiro, Quem que não existe, O Solto-Ele, O Ele, Carfano, Rabudo.

Drummond de Andrade, grande escritor brasileiro, que elabora seu texto a partir de uma variação linguística relacionada ao vocabulário usado em uma determinada época no Brasil.

Antigamente
"Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio."

Como escreveríamos o texto acima em um português de hoje, do século 21? Toda língua muda com o tempo. Basta lembrarmos que do latim, já transformado, veio o português, que, por sua vez, hoje é muito diferente daquele que era usado na época medieval.

Língua e status

Nem todas as variações linguísticas têm o mesmo prestígio social no Brasil. Basta lembrar de algumas variações usadas por pessoas de determinadas classes sociais ou regiões, para perceber que há preconceito em relação a elas.

Inicie a aula questionando os alunos sobre:
O que é variedades lingüísticas?
Onde podemos encontrar estas variedades?
O que é preconceito lingüístico?
Neste momento, chame atenção para as supostas respostas, investigando ainda mais cada um.

Atividade 01

Fazer a leitura em dupla dos seguintes poemas:
Texto 1
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)

Você acredita que a forma de falar e de escrever comprometeu a emoção transmitida por essa poesia? Patativa do Assaré era analfabeto (sua filha é quem escrevia o que ele ditava), mas sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida mesmo na Europa.

Leia agora, um poema de um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira".
Texto 2

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.

 Questões para serem resolvidas em dupla sobre os poemas:
1-     Quais são as variedades lingüísticas encontradas nos poemas?
2-     Ao ler, de qual região o vocabulário é semelhante? Rural ou Urbano?
3-     Nas cidades é possível percebermos estas variantes?
4-     Redija todas as variedades encontradas no exercícios nº1, agora passe-as para a norma culta. 
Após discutir as respostas, averiguando se alguma conincidiu.

EXPLICANDO

 Preconceito linguístico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Entende-se como preconceito linguístico o julgamento depreciativo contra determinadas variedades linguísticas. Segundo a linguista Marta Scherre, o "julgamento depreciativo, desrespeitoso, jocoso e, consequentemente, humilhante da fala do outro ou da própria fala" geralmente atinge as variedades associadas a grupos de menor prestígio social. [1]

Variação linguística e preconceito

Da mesma forma que a humanidade evolui e se modifica com o passar do tempo, a língua acompanha essa evolução e varia de acordo com os diversos contatos entre os seres pertencentes à comunidade universal. Assim, é considerada um objeto histórico, sujeita a transformações, que se modifica no tempo e se diversifica no espaço. Existem quatro modalidades que explicam as variantes linguísticas:
  1. variação histórica (palavras e expressões que caíram em desuso com o passar do tempo);
  2. variação geográfica (diferenças de vocabulário, pronúncia de sons e construções sintáticas em regiões falantes do mesmo idioma);
  3. variação social (a capacidade linguística do falante provém do meio em que vive, sua classe social, faixa etária, sexo e grau de escolaridade);
  4. variação estilística (cada indivíduo possui uma forma e estilo de falar próprio, adequando-o de acordo com a situação em que se encontra).

Ligações externas



Assistir aos vídeos: 





Considerando o vídeo, peça as duplas para registrem as respostas das questões abaixo para discutirem com as demais duplas:
1)    Vocês gostaram do vídeo? Por quê?
2)    Quais elementos mais chamaram sua atenção nas cenas? Justifiquem exemplificando.
4)    Escolham com base na fala dos personagens e registrem dois exemplos de frases que utilizam variedades lingüísticas.


ATIVIDADE 03

Atividade retirado do blog dia 12/06/2012 no site: http://desmontandotexto.blogspot.com.br/2009/08/variedades-linguisticas.html

 
 v:shapes="BLOGGER_PHOTO_ID_5371453655120318306">[variedade-linguistica1.jpg]
Variedades lingüísticas
É por meio da língua que o homem expressa suas idéias, as idéias de sua geração, as idéias da comunidade a que pertence, as idéias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida e contribui para sua renovação e constante transformação. Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcas geradas pelas novas situações com que se depara. Nesse sentido, pode-se afirmar que na língua projeta-se a cultura de um povo, compreendendo-se cultura no seu sentido mais amplo, o conjunto dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais e características de uma sociedade transmitidos coletivamente.
Ao falar, um indivíduo transmite, além da mensagem contida em seu discurso, uma série de dados que permite a um interlocutor identificar o grupo a que pertence.
A entonação, a pronúncia, a escolha vocabular, a preferência por determinadas construções frasais, os mecanismos morfológicos podem servir de índices que identifiquem:
a) o país ou a região de que se origina;
b) o grupo social de que faz parte (o seu grau de instrução, a sua faixa etária, o seu nível socioeconômico, a sua atividade profissional);
c) a situação (formal ou informal) em que se encontra.
As diferentes maneiras de se “usar” uma língua gera uma grande variedade lingüística.
Se alguém afirmasse “Esses gajos que estão a esperar o elétrico são uns gandulos”, não se hesitaria em classifica-lo como falante de Língua Portuguesa, em sua variante lusa.
Se por outro lado ouvisse “Se abanquem, se abanquem, tchê!”, ficaria claro que se tratava de um falante de Língua Portuguesa, em sua variante brasileira, natural do Sul do país.
O Brasil, em decorrência do processo de povoamento e colonização a que foi submetido e devido à sua grande extensão, apresenta grandes contrastes regionais e sociais, estes últimos perceptíveis mesmo em grandes centros urbanos, em cuja periferia se concentram comunidades mantidas à margem do progresso.
Um retrato fiel, atual, de nosso país teria de colocar lado a lado: executivos de grandes empresas; técnicos que manipulam, com desenvoltura, o computador; operários de pequenas, médias e grandes indústrias; vaqueiros isolados em latifúndios; cortadores de cana; pescadores; plantadores de mandioca em humildes roças ; pompeiros que comercializam pelo sertão; indígenas.
Nos grandes centros urbanos, as variantes lingüísticas geram entre os falantes o preconceito lingüístico, e muitas pessoas são discriminadas por sua forma de falar. No entanto, alguns escritores aproveitaram este fato para caracterizar as personagens que criaram, pois perceberam a riqueza presente nas variantes regionais. Jorge Amado e Graciliano Ramos enriqueceram a literatura brasileira com personagens marcantes como Pedro Bala, Gabriela e Alexandre.
Desvincular o falante de seus costumes e caracteres lingüísticos é afasta-lo de sua essência e autenticidade.
1. Por que, no Brasil, há grandes contrastes na utilização da Língua Portuguesa?
2. Qual a sua opinião sobre o preconceito lingüístico?


ATIVIDADE 04

Os alunos neste momento produzirão um texto no caderno, com tema livre em que cada um, utilizará de seus conhecimentos e experiências para embasar suas exemplificações no decorrer da produção. Neste texto deverão aparecer diálogos, personagens, etc.

ATIVIDADE 05

Após escolher as duas produções mais criativas e dividir a sala em dois grupos em que cada um ensaiará para produzirem uma curta metragem da história.


LABORATÓRIO
Os grupos farão edição do vídeo, para apresentar na próxima aula.
A turma assistirá cada um dos vídeos, após farão comentários, o que aprenderam sobre o tema,etc.

 
 
 
 
 
Referências









sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sustentabilidade - O lixo.


Experiências com o gênero Hipertextos

                                                    Experiências com o gênero virtual Hipertexto
É muito importante trabalhar na prática com teorias novas e experiências inéditas. O objetivo geral da atividade foi “Utilizar de teorias e práticas para transmitir com competência assuntos e aspectos hipertextuais”. Com esta atividade priorizei algumas habilidades que possivelmente seria apreendidas a partir do plano de aula, as habilidades são: Conhecer as características/aspectos de um hipertexto, saber produzir um vídeo em que apresente alguns aspectos hipertextuais e refletir sobre a influência e importância de hipertextos no ensino e aprendizagem. A turma que priorizei meu trabalho foi o 1º ano do Ensino Médio, pois, já são alunos com experiências virtuais, em que acessam a blogs, Msn, Facebook, etc. Até porque os mesmos devido ao acesso virtual conseguiriam captar as características do gênero em estudo. A atividade atingiu os objetivos, pois todos os alunos participaram com interesse e envolveram de modo significativo ao proposto.
Ao concluir a sequencia didática desde textos teóricos, vídeos com hipertextos presentes para exemplificar as explicações, etc. Em que  resultaria na produção em grupo de um vídeo com um dos assuntos relacionado ao mundo virtual, por ex.: hackers, poluição digital, roubo bancário virtual, sites de relacionamentos, pesquisas, etc. Selecionar dados sobre o assunto, como textos, vídeos, fotos, etc.  Em que constate a presença de hipertextos.
O interessante é que quando é uma tecnologia atualizada, e a atividade com tema que chamam a atenção/curiosidade dos educandos, eles empenharam e usaram de criatividade para a execução do trabalho proposto.
No mundo acelerado tecnologicamente em que vivemos, nós enquanto professores devemos planejar nossas aulas de maneira atrativa e atualizada ao meio em que nossos alunos convivem. A atividade descrita acima foi de suma importância para a aprendizagem dos alunos e a minha particularmente, além de ensinar pude aprender muito com experiências e conhecimentos dos meus alunos.



Referencias dos materiais teóricos expostos aos alunos para exemplificar o gênero virtual.

http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/index.html?codpessoa=462014&nome=ALESSANDRA%20FERREIRA%20DE%20MORAES&caminho=webfolio/Mod86886/

http://alessandraferreiramoraes.blogspot.com.br/

HTTP://www.youtube.com/watch?v=SRMG2aUowz4

http://www.youtube.com/watch?v=iphEbL4KS2o

http://www.youtube.com/watch?v=QmRtkveG56w

http://www.youtube.com/watch?v=q0g1zWxvO7U



sexta-feira, 20 de abril de 2012



CONCEITUANDO HIPERTEXTO
Ao ouvir o vocábulo “hipertextos” parece algo difícil e amplo, mas, ao conceituar este léxico, torna fácil compreensão e amplo em relação a acervos e importância. Hipertextos nada mais são o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto). Segundo Koch (Ibdi., p. 63), o hipertexto é “um suporte linguístico- semiótico”. É uma escritura multilinear e multissequencial, que remete o leitor virtual a várias direções dentro de um texto. De acordo com a mesma autora (id), o hipertexto “é também uma forma de estruturação textual que faz do leitor, simultaneamente, um coautor do texto, oferecendo-lhe a possibilidade de opção entre caminhos diversificados, de modo a permitir diferentes níveis de desenvolvimento e aprofundamento de um tema”. (http://www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais Hipertexto- 2010/ Aline- Renée- Benigno & Reginaldo-Amorim & Roziane-Keila Grando&Sebastiao-Sales.pdf)
Os hipertextos influenciam significadamente ao professor como colaborador/mediador no processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Quanto leitor (professor/aluno) de hipertextos está em um papel de aquisição de conhecimentos, adquirindo conhecimentos novos e até mesmo podendo acrescentar suas experiências e aprendizagens pessoais, contribuindo para os hipertextos.
Este mecanismo tecnológico somente tem facilitado o trabalho e vida de algumas pessoas, especificamente dos professores, como? Assim como as coisas evoluem velozmente, as leis e exigências também. Antes um educador assumiria uma sala de aula com o curso de magistério, sendo que há alguns anos atrás já se exige um nível superior. Levando em conta os profissionais da educação moradores de zona rural, de pouco acesso à cidade, etc. Já criaram faculdades a distância, onde o aluno terá aulas não presenciais, somente por satélite, elaborarão e postarão trabalhos exigidos no site, através de links, vídeos, textos, etc., que resumindo isto, são hipertextos. E resultando, ou seja, facilitando em sua formação em nível superior.
O Mecanismo hipertexto cria ambiente interativo entre o conhecimento e leitor. Segundo Koch, ao considerar a concepção de texto adotada pela Linguística Textual, afirma que “o hipertexto constitui um suporte linguístico semiótico hoje intensamente utilizado para estabelecer interações virtuais desterritorializadas” (2003: 63).


veja um exemplo de hipertexto no link: http://www.youtube.com/watch?v=SRMG2aUowz4
                                      "Dia de refletir sobre nossos heróis brasileiros: Os Ìndios"




História do Dia do Índio
Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?
Origem da data 
Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.
Comemorações e importância da data 

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.


                Noticias sobre uma faculdade em MT em que os índios fazem curso superior, veja o link.

                         http://portaldoprofessor.mec.gov.br/jornal.html?idEdicao=76&x=22&y=6

Desde os primórdios históricos, as pessoas registravam fatos, informações, imagens, pensamentos, etc. Vou ainda antes desde a pré-história, segundo crenças dos evolucionistas, os primitivos retratavam suas experiências em cavernas, através de desenhos, escritas, etc., creio que estas  anotações, não eram denominadas por “ hipertextos”, é uma nomeação nova, apesar das práticas a muitos anos. A acessibilidade destes registros era disponível nos acervos, onde quem pegasse um material para leitura, transcreviam suas ideias nas margens de livros, revistas, artigos, etc., complementando as outras, se já existentes.
Fazendo uma inter-relação com a história podemos perceber que os hipertextos surgiram no momento da reforma protestante, movimento este, histórico do século XVI, em que muitos cristãos morreram por terem acesso à bíblia e leitura da mesma, já que era acessada somente por padres e outros cardeais. Esse fato coincide com o século do surgimento de hipertextos que foi em meados do século XVI e XVII, a partir das anotações em manuscritos e marginalia.
Esta palavra hipertextos particularmente para meus conhecimentos é nova. Talvez por pouco e rápido acesso a internet. Ao conhecer sobre a temática em questão, pude ampliar meus conhecimentos não só tecnológicos como conteúdista. Os links facilitaram minha pesquisa, não nos perdi mesmos já que tenho conhecimento do básico de informática, acho que isso facilita. Particularmente não encontrei coisas inesperadas em minha pesquisa, e sim curiosas, pude encontrar e ler alguns trabalhos postados de outros cursistas (eproinfo) deste mesmo módulo, Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TIC. Fiz a leitura de vários sites disponibilizados a este tema, cada um com informações diferentes, mas, teoricamente a mesma conceituação.


“ Os estímulos do virtual instigam no pensamento uma maneira diferente de assimilação, cujas características visíveis são: mais rapidez na leitura e visualização textual; maior capacidade de dar atenção a uma diversidade de opções ao mesmo tempo, percepção aguçada para seleção de informação, uso da imagem como referencial e a visualização do texto é visualizado como imagem e não como texto.” (Estilos de aprendizagem no contexto educativo de uso das tecnologias digitais interativas, p.13)

 tecnologias digitais interativas, p.13)